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Noticia e Informacao contextualizadas
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Vila Franca de Xira oPonto certo - "Se Sentir Bem Outra Vez"

Atualizado: 10 de jul. de 2021


Que crise? Crise nada! A história está cheia, e se há alguma coisa que os portugueses tem estado a enfrentar são as crises, desde que o dialeto galego virou a “última flor do lácio, inculta e bela / És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela...” Como na poesia de Olavo Bilac. Não por acaso a língua portuguesa como a percebemos hoje por todo lado nasceu – e continua a evoluir – justamente quando Portugal já não podia mais ficar em si mesmo, abriu os braços e pernas para o mar, criou asas, e até esqueceu que isso tudo começou pelos colonos romanos três séculos antes de Cristo (para não ir ao passado mais distante). De lá para cá, oh pá, é um cai e levanta sem parar. Se falta comida, toma-se sopa de azeitona. Falta azeitona, come-se bolachas secas que cabem no bolso das calças, ou aventais… Veio a pandemia, faltou esplanada, pega-se a sopa ao postigo. Não pode ainda, ah, sempre se dá um jeito de matar a fome…


De volta ao futuro, restauração e comércio abertos, ficou uma certeza: o que é local nunca foi tão importante, o que é regional nunca foi tão necessário e o que é tradicional nunca desaparecerá. Se assim quisermos. E esta é a gênese d´oPONTO que arranca neste verão histórico de 2021 com a idéia fixa de realçar tudo o que é regional & tradicional, desde as delícias locais às mais distantes neste Portugal imenso que inunda o mundo com história, e até o socorre pois cá temos os mais bem posicionados portos para os sete mares. Aviso aos navegantes: nunca foi tão necessário prestigiar a Identidade Geográfica, nunca foi tão importante valorizar a produção regional. Diz isso a governança dos Açores, da Madeira e do Continente. A Europa abraçou esta ideia e ela merece mais destaque.

Pois, exatamente na antiga Herdade de Cira, doada por D. Sancho I à única mulher templária, a Dona Froila que regou o lugar de tal modo que bem mais tarde veio a se chamar, apropriadamente, Bom Retiro, não tão longe do Tejo pois de lá até se vê o rio com maior graça do que de suas margens maltratadas, nem tão alto que não se possa dar um saltinho até a Vila. No Bom Retiro há de tudo, ou quase. Ruas aprazíveis, vizinhança amigável, mercadinhos, farmácias, churrasqueiras, restauração para não se apontar defeito, só falta talvez uma drogaria e não falta mais uma lojinha de Regionais & Tradicionais, chegou oPONTO. Em alto estilo, loja física e online, com o suporte da estrutura CTT Express e parcerias para ninguém reclamar.


Mas vamos direto: e oPONTO


Trata-se de uma lojinha diferente, pequena como o próprio nome, mas certeira nas suas propostas de agradar ao público sem inclusive deixar de realçar os comerciantes ao redor. Uma proposta até certo ponto inusitada.


Luís Peazê, idealizador do negócio, inspirou-se na sua própria experiência como velejador de alto mar, cruzeirista, lugar onde a solidariedade é um imperativo, e numa técnica de agricultura familiar herdada de seus antepassados Alentejanos, no Brasil, e que hoje em dia adquiriu um nome sofisticado: a agricultura sintrópica, onde tudo é aproveitado, nada é descartável, e caracterizada pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente. Luís Peazê gosta da expressão “ambiente total, da natureza e social” e acredita na “ecologia do ser”.


Jornalista militante e especializado em “água”, há três décadas, uma área em que o Brasil é multibilionário mas também irresponsável perdulário, entre suas reportagens acompanhou o fotógrafo e pesquisador japonês Dr Emoto (in memorian) na região sobre o maior aquífero do mundo, o Guarani, no interior de São Paulo, a colher amostras de nascentes. As amostras foram fotografadas pelo Dr. Emoto para demostrar a sua descoberta dos cristais de água. A descoberta do Dr. Emoto mostrou ao mundo que a água revela em suas moléculas a energia que a circunda. Por exemplo: se alguém falar de amor diante de um copo d´água, as suas moléculas revelam a sua reação ao conceito de amor em seus cristais fotografados, e, se a água “ouvir” uma ofensa verbal reage de tal modo que seus cristais fotografados revelam deformações assustadoras…


Este rigor de observação e familiarização com a importância do mais precioso líquido da face da Terra é a fonte de saberes que Luís Peazê procurou beber ao idealizar oPONTO, desde a sua construção, com as próprias mãos e a ajuda de sua esposa Helga Leal (Cientista Social), até a seleção de produtos portugueses Regionais & Tradicionais.

O Café Peazê – coffee point, vendido em grãos, moído na hora ou em dose expresso “take away”, extrai três tipos de café para os clientes: em máquina de pastilhas (saché), em máquina de cápsulas e na tradicional Expresso que o barista apaixonado adaptou a sua moda com pressão e doses exclusivas, para servir cappuccino, laté, moka, tudo com água ionizada, com pH alcalino na medida saudável. oPONTO vende também o ionizador Chanson, sofisticado processador de filtragem e ionização de água potável.


A localização de oPONTO não podia ter uma morada mais apropriada, uma das ruas de Bom Retiro, bairro em cada rua ostenta o nome de um escritor famoso na história de Portugal: bem na Rua António Ferreira 13, por trás do edifício onde à frente é a Gil Vicente, de braços dados com a Edgar Moniz, Maria Lamas e Julio José Pedro Goes, este último amigo de Alves Redol. Uma verdadeira feira do livro, inclui Eça de Queiros e Antero de Quental, Fernando Pessoa e Pe. António Vieira, ruas enrodilhadas por subidas e vielas sempre bem arejadas por ventos constantes ora de sudoeste, ora de nordeste, todas bem batizadas com letras garrafais.


Garrafas? Não é por acaso que oPONTO trará aguardentes inéditas em Vila Fanca de Xira e até mesmo no continente, como a medalha de prata Liquor de Figo, da Adega Santana, da Ilha do Pico, e sua Aguardente de Tangerina, entre outras. E vinho local, como o Avô NINI, do polivalente empresário João Leonardo, da Costa & Leonardo, de Castanheira do Ribatejo. Mais, Azeites com temperos surpresa e café, uma das especialidades de Luís Peazê, autor do Road Map do Café do Brasil. Ele mesmo estará atrás do balcão a moer na hora grãos Arábica e Robusta selecionados (Brasil, Colômbia, África) e preparando “para levar” receitas próprias com nozes, caramelo e batizadas ao conhaque. A lista de produtos de oPONTO é longa, irresistível…


Mel é um dos destaques, selecionados a dedo, um dos fornecedores de Castelo Branco trouxe pessoalmente para exibir na montra de oPONTO uma cortiça onde há cem anos era a morada de uma colméia, como se fazia tradicionalmente.


Escritor e jornalista, tradutor de Ernest Hemingway, Luís Peazê promete boa literatura, ao expor livros seus e de outros autores, e vender revistas e jornais também, pois a crônica é mesmo o seu gênero preferido e estudo permanente.


Então, que ver Vila Franca de Xira, d´oPONTO, suba pelo Parque Dr. Luis Cesar Pereira, ou pela Gen. Humberto Delgado, passe ali pela Churrasqueira Xira, pela Duarte & Monteiro Elétrica, a lavanderia “self service” Wet and Dry, o Meu Super, lá do outro lado da Padaria Flor do Campo, ao lado da Farmácia Roldão e a Villa Taska, em frente à Croissanteria O Sorriso, ao lado da Loja Esboço Catita Jogos Santa Casa, e o Mini-Mercado O Retiro, o Give&Receive, o Credis ao lado da agência Decisões & Soluções, pronto, chegou, é ali oPONTO – Regionais & Tradicionais. De onde você vê até perder de visa por sobre o Tejo, ao Alentejo.

oPONTO – Regionais & Tradicionais “Se Sentir Bem Outra Vez”.


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