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Andy Garcia resenha o Alvídia – Um Horizonte a Mais de Luís Peazê


Não é todo o dia que alguém como o ator e diretor Andy Garcia escreve uma mini resenha de um livro. Quando o livro que ele decide comentar é o seu, qualquer que seja o comentário, você celebra. Antes de sentar e avaliar se o que ele escreveu é bom ou ruim, você pensa: “- Bem, se for ruim, pelo menos ele leu o livro e se deu o trabalho de comentar.” Mas aí você percebe imediatamente que ele escreveu um belo comentário, na verdade um comentário tão esplêndido que você fica sem palavras, e é melhor deixá-lo falar por você:

“Luís Peazê captura o que toda a gente sonha sobre o sublime sentimento do que é “la Mar” e a relação do homem com ele. Mais importante, a bordo de um barco que ele construiu para si mesmo, pelo amor da arte de construí-lo. Uma construção e uma travessia espiritual do início ao fim.”

Andy Garcia – aclamado ator e diretor (Los Angeles)

Pois, após vinte anos desde a primeira edição do livro (2000) você continua recebendo bons comentários de leitores, desconhecidos que se tornam amigos, e leitores de renome como o aclamado escritor Moacir C. Lopes (in memoriam), autor de obras de arte entre elas “A Ostra e o Vento” e agora esta mini resenha quase simultaneamente a do Andy Garcia: de um membro da família Hemingway, Christopher Hemingway; quer dizer, ele é um bibliotecário nos Estados Unidos, então está duplamente credenciado a comentar se um livro é bomou ruim; leia por você mesmo e por favor me impeça de continuar me vangloriando já além da conta:

“Ernest Hemingway disse uma vez:´Para escrever sobre a vida, primeiro você deve vivê-la´ Eu tive a chance de ler essa fascinante história. Luís Peazê é o tradutor de Ernest Hemingway no Brasil, então isso se encaixa bem desde que ele escreveu uma história de vida sobre o seu barco e as aventuras que ele experimentou. O que é verdadeiramente fascinante é que ele construiu o seu barco, deste modo construiu sua história de vida com as próprias mãos. Uma leitura obrigatória para todos que amam o mar, e para qualquer um a procura de experimentar seu próprio horizonte.”

Christopher Hemingway

Vou escrever isso agora aqui, pois esta é a minha chance: a primeira resenha sólida que eu recebi foi em 1998, dois anos antes de publicar o livro. Eu estava na Califórnia, na Bay Area de San Francisco, me preparando para retornar ao Brasil com os manuscritos debaixo do braço, iria encontrar editors, e recebi o primeiro comentário que me chegou de Cape Cod, de Alan Clarke, na época ele era o agente literário do Prêmio Nobel Paulo Coelho. Ele me enviou uma longa carta por fax, porque os emails ainda não eram populares:

"Entre os melhores autores brasileiros que eu já li. Bem escrito o livro, instigante, inspirador, realmente captura a atenção da gente " Alan Clarke (tradutor e ex-agente de Paulo Coelho nos EUA)

Me sinto culpado por não escrever aqui todas as resenhas e comentários que já recebi, só palavras boas de incentivo. Por que destacar somente as que destaquei acima? Espero que o leitor me entenda, mas eu devo aproveitar a oportunidade e agradecer a todos que me enviam mensagens amáveis e encorajadoras para eu continuar escrevendo e mais importante, mensagens declarando o quanto o livro impactou suas vidas e seus sonhos. Isto é uma enorme responsabilidade. Para terminar, eu gostaria de colar aqui um naco da resenha dedicada do amigo Moacir C. Lopes (morando no céu hoje em dia), entregue a mim no Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, no ano 2000, meses antes do lançamento do livro no Leblon, na Casa de Cultura Laura Alvim. Moacir me puxara para um canto e em particular me deu inúmeras dicas para a minha carreira como escritor, aí me entregou a resenha:

(...) Peazê é capaz de escrever sobre uma abundância de fatos e uma galeria rica de personagens, sem perder a oportunidade de criar imagens e poesia. Claramente ele venceu a tarefa de nos apresentar uma aventura única. O precedente para este tipo de narrativa é Hemingway, que em "O Velho e o Mar" escreveu frugalmente, mas nos colocou diretamente a bordo de um frágil barco a remos, engalfinhado com um peixe gigante... embora isto tenha sido ficção. Peazê criou uma obra de arte digna do nome. "Alvídia, Um Horizonte a Mais" é ao mesmo tempo um livro e uma história de vida esculpidas num trabalho singular (...) Vê-se, neste livro, que Luís Peazê acumulou tal vivência por terras e mares estranhos, e tamanha galeria de tipos desgarrados mundo afora, em busca de identidades perdidas ou por encontrar, mistos de Ulisses, Robinson Crusoé, Guliver, Marco Pólo ou até de um Gilliatt, personagem da ficção de Victor Hugo em Os Trabalhadores do Mar, que poderá ser aproveitada em livros futuros, com a dimensão dos grandes romancistas que, desde a estréia,

já domina o arcabouço de um narrador de primeira linha, e que muito enriquecerá a literatura.

Moacir C. Lopes (autor de A Ostra e o Vento)

Sou muito agradecido a todos os leitores, nem mais nem menos a cada um.

 

Available in paperback and ebook at Amazon - Barnes & Noble and Luís Peazê Shop

 

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