top of page

O Dia do Mar da Europa de todos os dias


Lisboa, 19/05/2019 – Durante 48 horas, 16 e 17 de maio últimos, próximo de 2000 pessoas pensaram o mar da Europa, como se houvesse um mar para cada região do planeta, limitado por um muro. Stakeholders, tomadores de decisão e investidores, desde os simples investidores em uma oportunidade de trabalho, através da economia do mar, aos investidores em tecnologias de ponta e, quem sabe, tecnologias que ainda nem foram inventadas. Europeus e penetras de outros continentes agruparam-se no Centro de Congressos de Lisboa, às margens do mágico velho Tejo, ao pé da Torre de Belém, sob a Ponte 25 de Abril e inumeráveis simbolismos, para falarem, ouvirem e mostrarem o que o mar pode nos dar, alguns inaudíveis gritando sobre o que devemos dar para o mar. Como o encontro das águas da Pororóca, no Rio Amazonas, via-se do espaço sideral matizes bem distintas de gente, era uma troca, acima de tudo. Por outro ângulo, contudo, da contabilidade ou responsabilidade solidária – no sentido jurídico do termo – um deficit do homem para com o mar, acumulado nestes poucos séculos de revolução industrial desta civilização sobre a Terra.

Como se sabe, com o motor à explosão vieram infinitas invenções, a maioria das quais após inventadas não as podemos dispensar, como o abridor de garrafas, por exemplo, assim como as mais complexas e lucrativas, que estimulam os nossos piores pecados capitais, os sistemas monetários, e a dicotomia (ou bi-polarização) Capitalismo x Comunismo, e os ganhos em escala em todos os sentidos, incluindo o das vaidades. – Este observador tem afirmado reincidentemente que o acordo de Bretton Woods concluiu o seu ciclo, após ter resolvido o nó criado pela interpretação equivocada da Revolução Industrial, em especial o consumo de recursos naturais irresponsável, incluindo os recursos da inteligência humana. Um novo ciclo está em curso já adiantado e carecemos todos de outro acordo, ou modelo.

Mas, sem invadir a área da filosofia, e retornando ao mar europeu, o Dia do Mar da Europa foi criado em 2008 pelo então Presidente do Parlamento Europeu, o alemão defensor do rejuvenescimento da Constituição Europeia, Has-Get Pottering, o Presidente da Comissão Européia na época, Janez Jansa, que ficara no cargo apenas seis meses naquele ano, preso por corrupção na Slovênia cinco anos à frente, e que no ano passado vencera as eleições legislativas no seu país, concluindo a assinatura tríplice do Dia do Mar Europeu, o então ministro das finanças português, José Manuel Barroso, atualmente presidente do banco norte-americano Goldman Sachs International, com sede em New York, instituição financeira ligada fartamente pelos arquivos da mídia mundial às crises financeiras de, exatamente 2008, incluindo a origem da crise financeira da Grécia e outras pendengas monumentais ao redor do mundo ora em curso.

Simbolicamente, desde 2008 quando houve o primeiro Dia do Mar da Europa, a conta do déficit entre nós e o mar bate a nossa porta ano a ano, e continua em aberto:

“Há uma enorme onda de lixo desabando sobre nós e todos os vetores de resíduos descartados pelo homem apontam para o mar, de um jeito ou de outro.”

“Para mudar o modelo econômico produtivo e social implantado, o homem levaria 50 anos, se começasse hoje, e a alternativa ao atual modelo seria a Economia Circular e a Economia Azul integradas, na falta de outra teoria mais eficiente, assim, o status quo permanecerá por no mínimo mais um século problemático”.

“Não há uma só gota d´água dos oceanos que não contenha vestígios de polímeros que, entre outros males ao ambiente total, são veículos de poluentes. A propósito, este observador não aceita o termo ´meio ambiente´, que o mais apropriado seja ´ambiente total´. ”

“A poluição marinha alcançou os primeiros níveis tróficos. Vestígios de resíduos descartados pelo homem, desde a química veiculada na urina aos sólidos de toda a ordem são encontrados em tecidos de embriões de populações autotróficas, isto é, da base mais funda da cadeia alimentar”.

“O homem explora pouco mais do que 3% dos recursos do mar, em substâncias, energia e potencialidades dinâmicas desse espaço que representa mais de 70% da superfície, ou crosta, terrestre.”

“Uma vertente de investigação que ainda não foi explorada é o fato da salinidade das águas do mar estar mudando substancialmente, pela ação antrópica que por sua vez induz severamente à entropia e, consequentemente, impacta o clima ao redor do calendário gregoriano.”

A seguir a única publicação do site oficial European Maritime Day, após o evento:

European Commission launches Blue Economy Report at European Maritime Day in Lisbon

16/05/2019

Commissioner for Environment, Maritime Affairs and Fisheries Karmenu Vella has opened the 2019 European Maritime Day conference in Lisbon. This year, the main focus is on boosting a “blue” economy, the sustainable use of ocean resources for economic growth, through entrepreneurship, investment, and research and innovation. On this occasion, the European Commission launches the second edition of its Blue Economy Report.

Commissioner Vella said: “Coastal regions are home to 214 million people and generate 43% of EU GDP. Today’s report confirms the blue economy’s role as an exciting growth sector, with opportunities both in established sectors like tourism and shipbuilding, and in emerging areas like ocean energy or the blue bioeconomy. Yet we also know that blue economy start-ups and small companies often struggle to get their good ideas off the ground. That is why the European Commission is currently developing an investment-readiness support tool to help them mature and eventually access the funding they need to scale up.”

Tibor Navracsics, Commissioner for Education, Youth, Culture and Sport, responsible for the Joint Research Centre, instrumental in drafting the Blue Economy Report added: “Though our oceans cover more than 70% of the earth’s surface, we know less about what lies beneath the waves than we do about faraway planets. This prevents us from making the most of our resources while protecting marine ecosystems. The second Report on the European Blue Economy aims to change that. It reflects the importance that the European Commission attaches to a robust, evidence-based approach. Our oceans and seas can help us in tackling the challenges facing humanity; creating prosperity without endangering that of future generations."

Using the opportunities of the oceans sustainably was also at the heart of Commissioner Vella’s speech at today’s international ministerial conference on smart ocean governance, organised by Portugal. He reiterated the key role of oceans – in particular ocean energy – towards achieving a carbon-free Europe by 2050.

This year’s blue economy report incorporates various new elements and content, including the maritime defence and the maritime equipment sectors. A preliminary analysis by sea basin has been added, as well as a number of in-depth case studies, e.g. on the economic impacts of marine protected areas or the contribution of the research and education sector to blue economy jobs. Finally, the second edition comprises a section on ecosystem services and natural capital, addressing the costs and economic impact of climate change and mitigation measures.

A Blue Indicators IT tool, which will also be launched today, will allow citizens to easily visualise, extract and download much of the report data. Users will also be able to download the full report, as well as the accompanying infographics and detailed methodology.

In addition to the report launch, the European Commission used European Maritime Day to update participants in-depth about several other ongoing maritime policy initiatives:

  • the Technical Assistance facility for Investment in the Blue Economy, which will assume its activities before summer and help blue economy start-ups and SMEs to become bankable for future calls within a planned Blue Economy Investment Platform.

  • the launch of the operational phase of the Common Information Sharing Environment (CISE), an important building block of the overall EU maritime surveillance framework, with the involvement of the European Maritime Safety Agency.

  • progress on the ocean literacy platform ‘EU4Oceans’, to be launched in autumn, which will bring together European groups, networks and organisations active in ocean preservation and ocean literacy, thereby paving the way for a ‘European Ocean Alliance’. The ongoing call for tenders closes on 14 June.

Background:

Established in 2008, European Maritime Day has become an annual meeting place for maritime professionals, entrepreneurs and ocean leaders. With more than 1400 registered participants from 53 countries this year, European Maritime Day is the Commission’s biggest maritime policy event. The two-day conference will see more than 150 speakers take the floor, including during 8 breakout sessions organised by the Commission, 28 workshops organised by blue economy stakeholders, and 21 pitch presentations. More than 140 B2B meetings have been scheduled. The accompanying exhibition will host 101 exhibitors, a record for EMD. This year’s edition was organised together with the Portuguese Ministry of the Sea and the City of Lisbon.

bottom of page