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Viagem digital, re-pensando o jeito tradicional fora da caixa, já pensou?


Andy Speight - Digital Trip

Você está diante do velho dilema: gastar menos na sua próxima viagem, curtir o máximo, o quanto puder, de tudo, incluindo fazer compras, aquela história “não vou pra fazer shopping, mas se encontrar alguma coisa interessante”. Bem, encontrei uma nova solução para o dilema no maior evento da gigantesca indústria do turismo, na maior cidade da América Latina – WTM World Travel Market Latin America em São Paulo.

Antes, vamos tirar um problema da frente, registrá-lo para o bem da nação, e seguir viagem: você acredita que no maior evento da indústria do turismo na maior cidade da América Latina não havia wi-fi? Como é que um cristão vive hoje em dia sem wi-fi? Quer dizer, ter tinha, mas não funcionava. – Deixa pra lá. Estamos acostumados, não é? Espere, deixe eu contar rapidinho essa história: ao tentar fazer online o check in na Gol, “a única companhia aérea brasileira a deixá-lo utilizar a bordo seu aparelho eletrônico conectado à Internet” (isto é anunciado nos vôos da Gol), não conseguindo avançar com a lenta velocidade de conexão do wi-fi do WTM, pensei visitar o stand da Gol, no evento, e pedir a senha do wi-fi do stand, achada pelo meu smartphone. - Certo? - Errado. A moça do stand me informou que não sabia a senha e, mesmo se soubesse, não poderia me dar, porque o wi-fi ali estava sendo utilizado para a enorme tela onde os visitantes do stand brincavam com um joguinho levado para o evento. No comments, fastforward. Ok, a solução foi viver a vida lá fora, isto é, sair do Expo Center, ir lá para a rua único lugar onde a conexão Vivo estava permitindo navegar. – Ufa, check in feito eu poderia relaxar e esgotar as últimas horas conversando com os profissionais do turismo.

Vamos então retornar ao velho dilema: - gastar menos na sua próxima viagem, curtir o máximo, o quanto puder, de tudo, incluindo fazer compras.

A solução começa com a resposta à pergunta que você faz a você mesma(o): para onde ir de férias? Depois que você escolheu esse lugar que deve ter um hotel confortável, se for requintado não vai machucar desde que caiba no seu bolso, que seja próximo de praias e, se possível, próximo também de um ambiente selvagem, que tenha tanta opção de gastronomia, de fast food a bistrôs de deixá-lo confuso e faminto aonde comer, que tenha diversão para “as crianças”, o namorado, a namorada, a mulher, o marido, que tenha uma noite agitada mas que você possa se esconder da agitação, se preferir, que você tenha à mão o translado incluído no seu pacote de viagem ou que possa alugar um carro a la carte para uma esticada maior, e, mais uma vez, que tudo isso seja de bom preço, bom mesmo. Depois de ticar todos esses itens da lista você então decide ir e estará literalmente em estado de sonho. Porque viajar é sonhar, ponto.

Então sonhe com a possibilidade de obter todas as respostas às perguntas acima num único lugar.

Após a aventura de fazer o check in na Gol, eu fui conversar com Andy Speight, diretor da Digital Trip, uma empresa de soluções tecnológicas para viagens, que possibilita ao agente de viagem, de todos os portes, manter e coletar informações em tempo real, leia-se “respostas àquelas perguntas que fizemos acima” e listar as opções. Mais: além de listá-las, efetivamente simular ou concluir de fato reservas de um pacote inteiro de uma viagem, para um indivíduo ou para um grupo. Esse milagre digital ainda faz o seguinte: permite ao agente de viagem gerenciar o relacionamento com os clientes em carteira ou simplesmente de seu mailing list, fazer as reservas (i.e. carro, hotel, Airlines, entretenimento, etc) e processar pagamentos. - Cá entre nós, coisas que um aplicativo de compartilhamento de casas, ou carros, ou barcos, não faz; coisa que um site de venda de tickets e hotéis não faz para você, pode até mostrar as opções e deixá-lo louco, mas tudo mastigadinho assim...

Sinceramente, como eu venho lá da pré história dos sistemas computadorizados e alcancei a presente era da “disrupção”, esta onda de aplicativos que inunda a mente de todos nós hoje em dia, fiquei curioso para saber sobre a novidade trazida de Londres para o Brasil. Surpresa! Andy me disse que faz o que eu fazia como analista de sistemas no final da década de 1970. Acredite. Sua equipe parte da plataforma padrão – eVolve – e desenha sob medida uma plataforma para cada cliente, agência, operadora, após “sentar” com o cliente e entender suas demandas, para adequar ao seu jeito de fazer negócios.

O que é Digital Trip?

Após entender o que é, na verdadeira palestra que o generoso Andy me deu com exclusividade, em pé, ali mesmo em seu stand (na foto ele atende a um potencial cliente), resolvi simular uma solução ao velho dilema proposto no início:

1 – a viagem tem que ser do tipo, embarca, pega no sono e, quando acordar, tem que estar no lugar que sonhei durante o planejamento das minhas férias; ora, o único lugar possível, desde que as próximas perguntas sejam respondidas positivamente, é a Flórida; discorde se for capaz.

2 – posso resolver todas as demais questões abordadas no “velho dilema” proposto?

3 – mas se eu já fui a Miami, a Orlando, ou não quero ir aonde a maioria sempre pensa e, segundo dizem por aí, fica longe de muitas atrações extras que eu não gostaria de perder, que tornou-se um lugar com trânsito louco, muita gente, um parque de diversões superlotado. Neste ponto eu cravei: Fort Laurderdale. Você dirá “há, ele tem interesse em divulgar este destino e...” Calma, não aja por impulso, viajar de férias é coisa séria, diversão é coisa série. Pense racionalmente na hora de sonhar. Para não virar um pesadelo.

É lógico que eu tenho interesse em divulgar e recomendar a pessoas especiais o destino não só de Fort Lauderdale mas de todo o condado de Broward, porque é simplesmente o meu sonho do momento. E aviso: eu sou exigente e chato quando ponho a mão no bolso. Agora pense como tornar o tradicional em uma ideia fora da caixa: Digital Trip.

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